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Interpretação do real

"Torna-se entendível este comportamento em um país que tem 68% da população votante, mais de 130 milhões, tem até ensino médio incompleto como escolaridade, ou seja: quem acaba o ensino médio faz parte de 32% da população.

A pergunta importante aqui é de que maneira estes sujeitos interpretam a realidade e a sociedade. Como adendo, algumas observações se fazem importantes: a democracia que tanto se fala não passa disso. Discurso. Sua plenitude está longe de ser real: é frágil, atrofiada, fugaz. Alguns dizem: pelo menos temos direitos! Seria o direito de consumirmos o que queremos?

(...) estamos em um Fascismo voluntário e ainda lutamos por ele, acreditando que o Outro (ainda mais se tem supostos títulos) tem razão pois este tem algum tipo de legitimidade que discursivamente lhe dá o aval de Formador de opinião, sendo possuidor das verdades."


Como sempre comento: é mais fácil seguir o que nos falam sem contestar, ou pesquisar, procurar, interpretar o contexto? 95% acham a 1ª opção. Obscuros tempos...


( Do livro: Appio, Alexandre J. A patologia coletiva: No contexto social, psicológico e educacional. Londrina: Viseu, 2019. p. 24)


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