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Foto do escritorAlexandre João Appio

...Virtualidades (um)


Vale a citação introdutória de um filme:

“...o que tem o fogo...? ele é tão calmo, tão tranqüilo... mas por dentro, é só poder e destruição. Ele esconde alguma coisa... assim como as pessoas... as vezes, temos que nos aproximar para descobrir o que tem dentro. As vezes, temos que nos queimar, para enxergar a verdade.” (Tekkonkinkreet de Taiyō Matsumoto)

As pessoas são um desafio, os valores, as verdades, as concepções são características de cada um, a partir de valores determinados em outra época da vida. Cada experiência estabelece em nós e nas outras pessoas, uma idéia diferente. É preciso se aproximar, para enxergar a verdade, quem as pessoas realmente são. E isso, só conseguimos nos aproximando, em um contato real, percebendo seus valores. Atualmente, é visível a desconexão do ser humano com seu caminho humano. O "virtual" não aproxima, mas na realidade afasta o sujeito da troca de idéias, das outras opiniões, do perceber o outro e conseqüentemente perceber-se. Assim, ele é o único, ilhado, e dono absoluto de sua razão. Expõe qualquer coisa nas "redes", sem interpretação das informações e sem qualquer busca pela verdade, alienando-se em um discurso pre-concebido por outros, achando que é a verdade e assim, defendendo-a como achar conveniente. Melhor e mais repetitiva a propaganda, mais eficiente ela será neste processo.

A manipulação de idéias do sujeito é fundamental para termos o quadro social e político que se configura hoje. A incapacidade de perceber e interpretar o TODO é muito interessante, ainda mais quando 68% da população tem até 2º grau incompleto.

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