Percebe-se que a interdependência social a qual estamos inseridos nem sempre é racional. Em um momento de certa aflição ou ansiedade, os resultados da irraciona
lidade podem ser irreversíveis. E estes podem ser observados todos os dias a nossa volta, as incoerências, as ignorâncias, as "fobias". o perseguir o outro pelo não entendimento de seu entorno, pelo não perceber seu próprio papel.
É mais fácil fugir das responsabilidades de viver em sociedade. A culpa é do outro, dos outros, do governo. Um exemplo interessante é o nosso transito, em especial. Toda a população quer ter o “seu” carro, por status (quanto maior melhor) que não é seu, está alienado, financiado e automaticamente o sujeito está endividado. Com isso, o transito cada vez mais caótico e os bancos agradecem. Já os carros menores e econômicos, usados na Europa e Japão, aqui são caríssimos. Parece-me a mesma situação que iniciou na década de 1950, em que a tecnologia obsoleta e atrasada era enviada para o Brasil...